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Quinta-feira, 11 de julho de 2013 | #151
O protagonismo da direção de arte
Escrito por Séphora Silva |
“Tudo o que você vê na tela é direção de arte.” Essa frase da cineasta Lina Chamie me acompanha há anos. Ela, em minha opinião como diretora de arte, sintetiza perfeitamente o significado dessa função no cinema: a encantadora missão de materializar palavras e transformar os pensamentos do diretor em quadros compostos de magia, desejo e sentimentos dos mais diversos. A concepção imagética da direção de arte transpassa a construção de cenários arquitetônicos, urbanísticos, design e interiores, pesquisas histórico-sócio-político-econômicas, elaboração de figurinos e caracterização de personagens, que vai além dos símbolos que traduzem suas personalidades. Deliberar o nascer e o renascer de pessoas, resgatar cidades, conferir a objetos banais e presentes no nosso cotidiano uma importância e uma percepção toda especial. Realçar um detalhe arquitetônico que não retrate apenas uma época, mas o torne fundamental para a dramatização da narrativa; ressaltar uma obra de arte e fazê-la – além de pictórica – conectar-se diretamente com a cena, dando-lhe um significado psicológico muito mais profundo e assimilável ao espectador, por torná-lo mais sensível e intenso. Bulir com as cores, não somente com suas tonalidades e nuances, na intenção de conferir sua função primeira de colorir o cenário e tornar a fotografia mais bela e instigante, mas despertar sensações subliminares que podem ir do mais profundo sonho ao mais aflitivo desconforto. O diretor de arte é um pesquisador do mundo, de como ele funciona, como se mostra, de todas as culturas, de todas as formas de comunicação visual. A tarefa de tornar uma realidade criada para alguns minutos de projeção em uma eternidade para os olhos do espectador é fazê-lo crer que tudo o que ele vê é a mais pura verdade, ainda que fantasia explícita e proposital dentro da concepção fílmica de quem a dirige. É tão fascinante saber que podemos proporcionar uma sucessão infinita de impressões através das nossas decisões estéticas e plásticas, e que, uma vez dentro do cinema, com a luz apagada e projeção em luz, tantas mentes irão se emocionar com o que veem na tela, e tudo isso causado por essa gama de elementos pensados na direção de arte para transcender o comum, ainda que mero e corriqueiro e, às vezes, quase inexistente na cena. Como profissional apaixonada pela sétima arte, acredito na capacidade de aprimorar a comunicação através da linguagem visual e promover uma transformação constante na vida dos espectadores, não somente no que diz respeito ao seu gosto estético, mas, principalmente, ao torná-los mais críticos e sensíveis às coisas do dia a dia. |
Revista do Espetáculo “Um minuto para dizer que te amo”
Cultura
GALERIA JANETE COSTA RECEBE EXPOSIÇÃO SOBRE A OBRA DE OSCAR NIEMEYER
00:00 Quinta-feira, 22 de Dezembro de 2011
Foto: Lú Streithorst |
Galeria Janete Costa abriu a exposição sobre Oscar Niemeyer |
Mostra reúne esculturas, desenhos, fotos e fragmentos textuais de Niemeyer, artista que arqueou os caminhos da arquitetura moderna
Uma síntese, no sentido literal da palavra, é o alcance de um todo, a partir dos seus elementos primordiais. Este conceito dialético foi, no mínimo, insinuado na noite desta quarta-feira (21) quando a Galeria Janete Costa, no Parque Dona Lindu, abriu a exposição sobre o arquiteto Oscar Niemeyer, o mesmo que a projetou. A mostra, intitulada “Niemeyer: arquiteto, brasileiro, cidadão”, sendo realizada no único complexo arquitetônico projetado pelo profissional em Pernambuco, proporcionou um ar intertextual, sintético, às formas sinuosas deste arquiteto, que aos 104 anos de idade, ainda aposta na sensualidade e no potencial transformador da arte.
A mostra, que é uma realização da Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura, apresenta esculturas e réplicas de projetos originais do arquiteto, desenhos e textos do próprio Niemeyer, além de fotografias produzidas por Kadu Niemeyer (neto de Oscar) e depoimentos de terceiros sobre sua obra e seu engajamento político. O público terá bastante tempo para conferir a exposição que segue em cartaz até o dia 18 de março de 2012, salvo o período de recesso de 24 de dezembro a 02 de janeiro. A entrada custa R$ 2,00 (inteira) e R$ 1,00 (meia-entrada). Grupos de escolas e entidades sociais terão entrada gratuita, com agendamento antecipado.
O secretário de Cultura, Renato L, acredita que a mostra representa o fechamento de um ciclo inaugural da Galeria Janete Costa. “Estamos bastante honrados de receber a obra deste arquiteto memorável, grande brasileiro e cidadão do mundo, que é Oscar Niemeyer. O fato da mostra acontecer num lugar projetado pelo próprio Niemeyer, coisa que já ocorreu em outras cidades do Brasil, marca o fim de um período embrionário da Galeria, que está pronta para receber grandes exposições como esta”, disse o secretário.
A mostra, inédita no Recife, marca a comemoração de 104 anos de Niemeyer, celebrado no último dia 15. A curadoria da exposição é assinada por Marcus Lontra Costa e Jobson Figueiredo Alves, enquanto o design de montagem ficou a cargo de Eduardo Werneck. Segundo Figueiredo, a ideia deste trabalho conjunto foi realçar a correlação entre o homem engajado e o artista que há em Niemeyer. “Oscar Niemeyer não busca apenas quebrar com a arquitetura formal do ângulo reto através da liberdade das linhas curvas. Se engana quem acha que há nessa característica de sua arquitetura apenas aspectos técnicos e de preferência de estilos. Nela, há também todo o caráter político da obra de Niemeyer. A liberdade das curvas é, na verdade, a liberdade do ser humano. O que queremos com a exposição, além de divulgar a obra deste grande brasileiro, é fazer com que as pessoas enxerguem isso e possam refletir a esse respeito”.
Uma das novidades da exposição é o fato de os visitantes contarem com o apoio de mediadores do projeto Ação Educativo, capacitados para conduzir as visitas em inglês, espanhol, francês, alemão e italiano, além de Libras (Linguagem Brasileira de Sinais). De acordo com a diretora da Galeria Janete Costa, Séphora Silva, a exposição será uma oportunidade de observar se a estruturação do equipamento atenderá a todo o tipo de público de maneira satisfatória. “Estamos trabalhando muito para dar acessibilidade às pessoas e atrair os mais diversos tipos de público. O nosso objetivo sempre foi, desde a inauguração da Galeria, o de democratizar o acesso à cultura sem distinção de qualquer tipo”.
Os textos da curadoria da exposição também terão versão em braile para atender as pessoas com deficiência visual, além de um mediador cego que irá conduzir os visitantes. A iniciativa é fruto de parceria da Secretaria de Cultura com a Secretaria de Direitos Humanos e Segurança Cidadã do Recife
Fonte:site Prefeitura do Recife
Clipagem ASCOM
Recife, 18 de Novembro de 2010
FOLHA DE PERNAMBUCO
PROGRAMA
EM CARTAZ
MOSTRA HOMENAGEIA O “PINTOR DE PALAVRAS”
Santander inaugura, hoje, às 19h, a exposição “Carlos Pena Filho: 50 anos de memória”
Paulo Carvalho
O sociólogo Gilberto Freyre, em comentário publicado no “Livro Geral de Poemas”, do poeta pernambucano Carlos Pena Filho, escreveria: “É característico de Carlos Pena Filho ter dado a alguns de seus poemas títulos que confirmam nele o artista pictórico a servir-se por vezes de palavras como se serviria de tintas. Ao escrever, pintando com palavras”. O texto de Freyre dá conta de uma das características mais marcantes do poeta pernambucano, morto precocemente em um acidente automobilístico há exatos 50 anos: Pena Filho, era, e também assim se declarava, “um pintor frustrado”.
É em menção ao cinquentenário da morte de Pena Filho, cuja obra ainda é pouco conhecida em seu País, e a sua vocação para “pintor de palavras” de que fala Freyre nessa abertura, que o Santander Cultural inaugura, hoje, 19h, a mostra “Carlos Pena Filho: 50 anos de memória”, exposição composta por duas seções idealizada pelos curadores Sérgio Pires e Séphora Silva.
A primeira parte da mostra ocupa o andar térreo do Santander Cultural, e traz, de maneira lúdica e interativa, exposição dedicada a aspectos gerais da vida e obra do poeta garimpados no acervo da Fundação Joaquim Nabuco. Objetos que remetem às relações pessoais e familiares; textos apresentados com recursos cenográficos e tecnológicos (o público poderá manipular uma mesa interativa com os livros que deram origem ao Livro Geral); elementos ligados à vida profissional e à boemia (com referências ao Bar Savoy e à convivência com os amigos de copo e pena); gravações de poemas musicados; além de seção dedicada ao episódio da morte, aos 31 anos, anunciada pelo áudio recuperado do Repórter Esso e por recortes de jornais da época, serão disponibilizados pela primeira vez, em conjunto, ao público.
A segunda parte da mostra ocupa o segundo piso do instituto apresentando 20 obras realizadas por 10 artistas vindos das artes visuais e 10 fotógrafos escolhidos para reinterpretarem poemas de Pena Filho.
“Carlos Pena Filho se dizia um pintor frustrado. Ele sempre se refere de alguma forma a alguma cor. A descrição dele é muito pictórica quando, por exemplo, refere a paisagens. Esta homenagem dos artistas visuais aconteceu da seguinte maneira: cada um deles escolheu um poema para fazer uma interpretação através de sua obra, de sua própria linguagem”, explica Séphora Silva.
“Nossa linha de curadoria para escolher os artistas foi realizar um passeio pelos 50 anos de desenvolvimento das artes visuais aqui no Recife”, acrescenta a curadora. “Temos desde artistas que conviveram com o poeta, até artistas que estão praticamente participando de sua primeira exposição. Nomes dos anos 1960, 1980, 1990 e da última década”, afirma Séphora Silva.
Já na entrada no segundo piso da mostra uma grata surpresa: ao lado do poema “A solidão e sua porta” (“Quando mais nada resistir que valha/ A pena de viver e a dor de amar/ E quando nada mais interessar…”) um auto-retrato do pintor e ceramista Francisco Brennand, personagem a quem foi dedicado o texto de Pena. Utilizando a técnica do pinhole, a imagem expõe uma faceta pouco conhecida do pernambucano: um Francisco Brennand fotógrafo.
“Alguns dos artistas utilizaram poemas que foram escritos para eles mesmos, como é o caso de Francisco Brennand, que realizou algo muito interessante, diferente de tudo o que ele fez até hoje. Outros artistas, textos dedicados a parentes como é caso de Dantas Suassuna, que apresentou pintura sobre o poema “Prece de Dom Sebastião a caminho da África”, dedicado a seu pai, Ariano Suassuna”, aponta.
Além de Dantas Suassuna e Francisco Brennand assinam as peças da exposição os fotógrafos Sérgio Schneider, Duda Siqueira, Mateus Sá, Rodrigo Braga, Luís Santos, Luciana Padilha, Marcelo Lyra, Roberta Guimarães e Lucas Barreto, além dos artistas visuais Tereza da Costa Rego, Rinaldo, Cristina Machado, Dantas Suassuna, Beth Gouveia, Bruno Vilela, Nara Cavalcanti, José Paulo, Ana Lisboa e Augusto Ferrer.
Serviço
Mostra “Carlos Pena Filho: 50 anos de Memória”
Hoje, às 19h (abertura só para convidados)
Aberta ao público de 19 de novembro a 16 de janeiro de 2011 (das 14h às 20h, entre terça e quinta-feira, e das 14h às 22h, entre sexta e domingo).
Santander Cultural, Av. Rio Branco, 23 – Bairro do Recife
Entrada Gratuita
Paço Alfândega recebe o Pernambuco Design 2008 com mais de 100 trabalhos POSTADO ÀS 16:49 EM 28 de Outubro de 2008
O mais importante evento de design de Pernambuco cresceu e aporta na próxima segunda-feira (3), no Shopping Paço Alfândega com muitas novidades. Além da mostra seletiva, que reúne 123 trabalhos nas áreas de tecnologia, moda, gráfica, entre outras, o PE Design 2008 chega com duas exposições paralelas apresentando ao público a criatividade pernambucana em suas diversas especialidades. O Salão ocupará cerca de 900 metros quadrados, num ambiente especialmente projetado por Cátia Avellar e Séphora Silva. São 123 painéis para apresentação dos trabalhos e espaço para todos os objetos cujos designs foram premiados. O salão ainda abriga seção para obras relacionadas à moda, com exposição de manequins e utensílios. Outro ambiente é voltado para a Tecnologia da Informação, onde o visitante poderá fazer um passeio pelos trabalhos virtuais de design. Dos 629 projetos inscritos para a mostra seletiva, 123 foram classificados para o Salão, dos quais 21 receberam Destaque em suas respectivas categorias. Esses receberão o Prêmio Pernambuco Design 2008, entregue na abertura do evento – tanto aos profissionais envolvidos na criação como ao cliente. A solenidade está marcada para o dia 3 às 19h. “Estamos consolidando o Pernambuco Design no calendário dos grandes eventos da região, fortalecendo a importância do trabalho de qualidade que é feito no Estado”,afirma o presidente da Associação Profissional dos Designers de Pernambuco (APD-PE), Eduardo Dida Maia. O PE Design é realizado pela Associação Profissional dos Designers de Pernambuco (APD/PE), Centro Pernambucano de Design, Centro de Design do Recife, Prefeitura do Recife, Fundarpe e Governo do Estado, tem patrocínio da AD Diper e apoio do Shopping Paço Alfândega, Grupo Paés, Gráfica Facform, Mooz, Cappen, Safh, Faculdade Marista do Recife, O Imaginário, Porto Digital e Cesar. |
SEGUNDA-FEIRA, 3 DE NOVEMBRO DE 2008
O mais importante evento de design de Pernambuco teve inicio hoje, 3 de novemnbro, e segue até o próximo dia 06. Além da mostra seletiva, que reúne 123 trabalhos nas áreas de tecnologia, moda, gráfica, entre outras, o PE Design 2008 chega com duas exposições paralelas apresentando ao público a criatividade pernambucana em suas diversas especialidades.O Salão ocupará cerca de 900 metros quadrados, num ambiente especialmente projetado por Cátia Avellar e Séphora Silva. São 123 painéis para apresentação dos trabalhos e espaço para todos os objetos cujos designs foram premiados. O salão ainda abriga seção para obras relacionadas à moda, com exposição de manequins e utensílios. Outro ambiente é voltado para a Tecnologia da Informação, onde o visitante poderá fazer um passeio pelos trabalhos virtuais de design.Dos 629 projetos inscritos para a mostra seletiva, 123 foram classificados para o Salão, dos quais 21 receberam Destaque em suas respectivas categorias. Esses receberão o Prêmio Pernambuco Design 2008, entregue na abertura do evento – tanto aos profissionais envolvidos na criação como ao cliente.O PE Design é realizado pela Associação Profissional dos Designers de Pernambuco (APD/PE), Centro Pernambucano de Design, Centro de Design do Recife, Prefeitura do Recife, Fundarpe e Governo do Estado, tem patrocínio da AD Diper e apoio do Shopping Paço Alfândega, Grupo Paés, Gráfica Facform, Mooz, Cappen, Safh, Faculdade Marista do Recife, O Imaginário, Porto Digital e Cesar.Exposições paralelas – Além da mostra seletiva, o Pernambuco Design 2008 contará com mostras paralelas, articuladas em parceria com universidades e outras instituições do Estado ligadas ao design. Elas acontecerão a partir desta segunda (3) , em vários pontos do shopping, até o dia 06 de dezembro, data de encerramento do Salão.Haverá uma área reservada para exposição dos trabalhos do Imaginário Pernambucano, que é um projeto de extensão da UFPE no qual professores, estudantes e profissionais orientam comunidades a enriquecer produtos artesanais por meio do Design, visto como instrumento a serviço da sustentabilidade ambiental, econômica e social. A mostra fica em cartaz até 13 de novembro. O público poderá conferir, ainda, a mostra Pape entre os dias 10 de novembro e 6 de dezembro. Parcerias – O PE Design destinará espaço, ainda, para seus parceiros. A Gráfica FacForm ocupará um espaço para mostrar seus principais projetos, que a fizeram a mais premiada gráfica do Brasil.Pioneiros – A programação do evento também conta com uma mesa-redonda com precursores do design em Pernambuco. No dia 25, às 19h, na área do antigo Dojô, no Paço, os profissionais vão poder debater sobre o assunto com reconhecidos nomes da área.
Fonte: PE Design 2008